Apresentada como um protótipo no
Salão de Milão em 2010 e posteriormente no Brasil no Salão das Duas Rodas em
2011, o modelo de mais de 1000 cc atraiu aos olhares do público por suas linhas
arrojadas e principalmente pela transmissão com opção de controle automático,
ou seja, sem alavanca de embreagem ou pedal de câmbio.
A experiência com a Sport Touring
VFR 1200F foi tão boa que a Honda decidiu trazer para o mercado nacional a
versão “X”, a Big Trail VFR 1200X Crosstourer. Dotada do sistema de freios ABS
e controle de tração, o modelo compartilha toda tecnologia de sua irmã
“esportiva”, mas será que ela atende a sua proposta de uso misto? Será que
suporta longos trajetos? Confira o nosso teste e saiba tudo o que acompanha
essa Big Trail fora do convencional.
Canhão
Entre os principais atributos do
modelo está seu volumoso motor de exatos 1.236,7 cm3, que desenvolve incríveis
129,2 cv de potência máxima a 7.750 rpm (43,7 cv a menos que a versão “F”). Seu
impressionante torque de 12,8 kgf.m a 6.500 rpm favorece a entrega de potência
em baixa e média rotações, o que também a diferencia de sua irmã. Em alta
rotação, a resposta ao ganho de velocidade é mais lento e não impressiona
tanto.
Outro grande diferencial, talvez
o principal, seja o sistema de transmissão eletrônica de dupla embreagem (DTC –
Dual Clutch Transmission), que oferece a opção de controle manual (através de
“borboleta”) ou totalmente automático. Confesso que no início é muito estranho
não ter que acionar a alavanca de embreagem e nem mesmo o pedal de câmbio, mas
é bem confortável após se acostumar, principalmente no trânsito intenso.
Mas basta um toque em um botão no
punho direito para a brincadeira ficar mais, muito mais emocionante.
Deste modo, a moto fica “na mão”
do piloto, é possível “esticar a marcha” até sentir o corte de giro. Já no modo
automático, a moto troca a marcha sempre no momento certo e essa resposta
depende do acelerador, por exemplo, se estivermos em 5ª marcha e acelerarmos
forte, a marcha é reduzida para a 4ª e 3ª até que a moto ganhe velocidade para
voltar a 5ª marcha novamente.
A VFR 1200X Crosstourer ainda
possui duas opções de mapeamento. O modo D (Dynamic) favorece o uso urbano, com
a moto mais mansa e econômica, é indicado também para momentos de chuva ou com
piso molhado. Já o modo S (Sport) entrega toda potência e as respostas de
aceleração e retomada são ainda mais vigorosas, lembrando bem a versão “F”.
“Aventureira”
Viajar a bordo da VRF 1200X
Crosstourer é sempre um grande prazer, seu banco de 850 mm de altura permite
que as pernas fiquem quase totalmente estendida, o que garante grande conforto
para o motociclista. Além disso, o modelo conta com para-brisa regulável que
garante uma pequena, mas importante proteção contra o vento.
Na dianteira o disco duplo de 310
mm em conjunto com o disco simples de 276 mm na traseira garantem uma eficiente
frenagem, principalmente porque o modelo é equipado de série com o sistema
combined ABS (C-ABS), um item de segurança a cada dia mais visto,
principalmente em motocicletas deste porte.
O modelo também é equipado com o
sistema de controle de tração (TCS), que pode ser desligado para o uso fora de
estrada. Apesar desta opção, rodamos alguns quilômetros em trechos de terra e
podemos garantir que a experiência não é das melhores. Dois fatores dificultam
a vida fora de estrada com a VFR 1200X, um é o fato de não haver embreagem para
“queimar” e outro se deve aos 260 kg de peso (seco) da moto.
Apesar da dificuldade no fora de
estrada, se levarmos em conta o conjunto de suspensão e rodas, a “aventureira”
até poderia encarar um trecho de terra batida com facilidade. Suas rodas
raiadas de 19’’ na frente e 17’’ na traseira são calçadas com pneus de uso
misto e seu conjunto de suspensão com garfo telescópico de 165 mm na dianteira
e 146 mm na traseira possuem um longo curso e formam um bom conjunto off road.
Curiosidades
Na Europa, a VFR 1200X
Crosstourer é comercializada em duas versões de transmissão: DCT (Dual Clutch
Transmission ou transmissão de dupla embreagem, em português), versão vendida
no Brasil, que possui transmissão com opção de controle automático ou manual; e
a versão tradicional, com manete de embreagem e pedal de câmbio.
A engenharia do DCT em conjunto
com o eixo cardã proporciona um conjunto extremamente confortável, ágil e de
grande durabilidade. Além disso, sua autonomia de aproximadamente 330 km (média
de 15 km/l na estrada) é uma boa marca para uma motocicleta com DNA estradeiro.
Na cidade em meio ao trânsito intenso, o consumo pode variar entre 11 e 12
km/l.
Apesar do ótimo conjunto, seu
preço público sugerido de R$ 79.900 remete a uma motocicleta extremamente
completa, mas a recíproca não é verdadeira. Mesmo sendo equipada com controle
de tração, transmissão DCT e C-ABS, o modelo possui apenas dois mapas de
injeção e a ausência de itens como aquecedor de manopla, piloto automático e
ajuste de suspensão eletrônico ainda pode ser o diferencial na escolha entre a
japonesa e a sua concorrente alemã, a BMW R 1200 GS, mesmo sendo ainda mais cara.
A recém lançada Ninja 300 foi a moto que a Kawasaki
introduziu com maior rapidez no mercado brasileiro. Desde o lançamento mundial
realizado na Times Square, em Nova York, até a chegada nas concessionárias
brasileiras foram apenas três meses de atraso. Isso deu credibilidade à marca
japonesa, que pretendia voltar a liderar o segmento das pequenas esportivas.
Sucessora da Ninja 250R, a nova miniesportiva é praticamente
outra moto e visualmente é nítida a diferença entre os dois modelos. Porém,
além de um novo motor, a Ninja 300 ainda recebeu novas carenagens remetendo as
Ninjas maiores, piscas laterais integrados, faróis duplos, nova bolha, rodas
redesenhadas, novo escapamento e um novo assento, para um melhor encaixe das
pernas.
Com tantas mudanças, o preço também não poderia ser o mesmo.
Embora, “logo de cara” a nova Ninja 300 tenha recebido elogios pelo seu
conjunto, após ser anunciada pelo preço de R$ 17.990 (versão standard) estava
lançada as enxurradas de críticas sobre o modelo. Com isso, surgiu a dúvida:
vale a pena ter uma dessas na garagem de casa? Para responder a esta pergunta,
nós avaliamos esta pequena esportiva e o resultado você confere agora!
Ciclística
Devido à pedaleira ser baixa e o guidão estar acima da mesa,
a posição de pilotagem da Ninja 300 fica na medida, o meio termo entre a
esportividade e o conforto. É possível andar com facilidade dentro da cidade e
também com bastante esportividade no estilo “racing” (inclinado). Porém, para
quem deseja rodar por muitos quilômetros com a moto, a viagem pode ser um pouco
cansativa.
Para se adequar as ruas do Brasil, que não são as melhores,
o conjunto de suspensão foi modificado e recebeu cursos mais longos que a
antecessora Ninja 250R, deixando a pilotagem ainda mais macia. Mesmo assim, nos
terrenos irregulares e acidentados é preciso tomar cuidado, embora a proposta
da Ninja 300 seja outra.
Seu propulsor de 300cc é capaz de gerar uma potência máxima
de 39 cv e torque de 2,8 kgfm a 10.000 rpm, números expressivos para uma
motocicleta de baixa cilindrada. Ao pilotar mantendo a rotação acima dos 10 mil
giros utilizando toda a potência do motor é fácil perceber a excelência do
conjunto, uma moto de fácil condução com respostas bem rápidas, uma verdadeira
miniesportiva.
O freio dianteiro da Ninja 300 possui apenas um disco de 290
mm, este em formato de margarida. Já na traseira há um disco de 220 mm com
pinça dupla, e este conjunto se mostrou bastante eficiente e resultou em
frenagens rápidas e precisas. Mas, para quem deseja optar pela versão ABS pode
“preparar o bolso” porque a diferença é de R$ 2 mil reais.
Na prática
Quando rodamos com a Ninja 300 podemos perceber rapidamente
o seu melhor desempenho em relação à antiga Ninja 250R. Agora com o motor maior
e mais potente podemos sentir as respostas mais rápidas a partir dos 5 mil
giros, já com o modelo anterior só era notado a partir dos 8 mil giros. Isso
favoreceu ainda mais o seu deslocamento no perímetro urbano, uma vez que não
precisamos ficar “enrolando o cabo” para conseguir melhor desempenho.
Andando com a nova ninja no dia a dia o consumo médio variou
entre 20 e 22 km por litro, dependendo da tocada. Este número impressiona, pois
mesmo tendo um motor maior é possível rodar um pouco mais do que a 250R, que
fazia uma marca entre 19 e 20 km/l. Com este consumo e com seu tanque de
combustível de 17 litros de capacidade, temos uma autonomia de mais de 360 km,
uma excelente marca.
Quando o assunto é velocidade, a Ninja 300 embora seja uma
moto de pequeno porte, responde muito bem ao giro do acelerador. Com muita
facilidade ela atinge os 120 km antes mesmo de engatar a quarta marcha, e
quando há necessidade de uma ultrapassagem, basta reduzir e manter o “motor cheio”
que ela te dá a resposta necessária para uma ultrapassagem segura.
Sempre mantendo o giro alto no motor, a velocidade máxima
que atingimos em local fechado foi de 183 km/h (velocidade indicada no painel).
Prazeroso para os ouvidos de quem gosta de velocidade, quando a rotação
ultrapassa os 9 mil rpm, o ronco do escapamento é bem diferenciado em relação
ao que emitia a Ninja 250R.
Custo Benefício
No mercado brasileiro, existe um grande crescimento da
categoria de pequenas esportivas. Se compararmos pelo preço, a pequena
esportiva da Kawasaki vai ser a mais cara com preço sugerido de R$ 17.990 para
versão standard e R$ 19.900 com ABS. Porém, se colocarmos cada uma lado a lado,
a história muda e quem deseja uma moto mais potente pode optar pela Ninja 300.
Mesmo sendo a mais potente da categoria e que apresentou um
melhor conjunto, a Ninja 300 poderia vir equipada com o indicador de marcha e
com um valor de mercado menor, uma vez que é produzida em Manaus. O preço
praticado nas concessionárias é o maior vilão desta pequena esportiva e com
certeza é o ponto negativo deste teste.
Porém, para quem deseja uma moto de entrada no mundo das
esportivas com bastante tecnologia e ótimos atributos em seu conjunto, com
certeza a Ninja 300 é uma moto ideal. Mas, para isso vai ser preciso querer
investir um pouco mais, pois no mercado há inúmeras opções de motos de maior
cilindrada por um preço um pouco maior e quem deve decidir isso é você!
Ficha Técnica
Motor 4 tempos, 2 cilindros paralelos, refrigeração líquida
Cilindrada 296 cc
Diâmetro x curso 62,0 x 49 mm
Taxa de compressão 10,6:1
Sistema de válvulas DOHC, 8 válvulas
Potência máxima 29 KW (39 CV) / 11.000 rpm
Torque máximo 27 N•m (2,8 kgf•m) / 10.000 rpm
Sistema de combustível Injeção eletrônica
Sistema de ignição Digital
Sistema de partida Partida elétrica
Sistema de lubrificação Lubrificação forçada (cárter úmido)
Transmissão 6 velocidades
Sistema de acionamento Corrente de transmissão
Sistema de embreagem Multidisco, em banho de óleo
Tipo de quadro Tubular em aço de alta elasticidade
Inclinação / Trail 27° / 93 mm
Suspensão dianteira Garfo telescópico de 37 mm
Suspensão traseira Uni-Trak com amortecedor a gás e com
pré-carga da mola ajustável em 5 níveis
Curso da suspensão dianteira 120 mm
Curso da suspensão traseira 132 mm
Pneu dianteiro 110/70-17M/C (54S)
Pneu traseiro 140/70-17M/C (66S)
Freio dianteiro Disco de 290 mm em formato margarida e pinça
de pistão duplo
Freio traseiro Disco de 220 mm em formato margarida e pinça
com pistão duplo
Ângulo de direção (esq. / dir.) 35° / 35°
Dimensões C x L x A 2.015 mm x 715 mm x 1.110 mm
Distância entre eixos 1.405 mm
Distância do solo 140 mm Altura do assento 785 mm
Capacidade do tanque 17 litros
Peso em ordem de marcha 172 kg / 174 kg (ABS)
Cores: Lime
Green, Ebony, Pearl White e Special Edition
As motocicletas de média e alta cilindrada da marca japonesa
chegarão aoBrasil entre os meses de maio e junho
Após um tempo como coadjuvante no
disputado mercado brasileiro de motocicletas, a J.Toledo, representante da
Suzuki no Brasil, anunciou de uma só vez cinco lançamentos de modelos de média
e alta cilindrada: V-Strom 650 ABS, Gladius, GSR 750 ABS, GSX-R 750 e GSX
1250FA.
A big trail V-Strom 650 ABS conta
com uma reformulação total no seu visual. Mais bonita e compacta que a versão
anterior, agora tem freios ABS, para-brisa ajustável e o painel mesclando
informações em tela de LCD com conta-giros analógico. O tanque tem capacidade
de 20 litros, 2 a menos comparando com a versão anterior. O novo desenho do
assento visa maior conforto para piloto e garupa e a suspensão traseira conta
com ajuste de pré-carga na mola de fácil operação. Seu bicilíndrico em V desenvolve
67 cv a 8 800 rpm de potência e tem torque de 6,1 kgf.m a 6 400 rpm. A V-Strom
650 estará disponível em maio nas cores branca, azul e cinza com preço sugerido
de R$ 34 900.
Outro modelo muito esperado pelos
motociclistas brasileiros é a naked Gladius, que chegará ao país no começo de
junho. Equipada com o mesmo motor bicilíndrico em V da V-Strom, porém com
acerto diferenciado, priorizando a potência, desenvolve 72 cv a 8 400 rpm, com
torque de 6,5 kgf.m a 6 400 rpm. A Gladius será oferecida nas cores preta, azul
e cinza e o preço sugerido é de R$ 26 990.
A GSR 750 ABS entra forte na
briga na concorrida categoria naked de média cilindrada com um projeto atual,
equipado com motor tetracilíndrico derivado da GSX-R750, que desenvolve
potência de 106 cv a 10 000 rpm e torque de 8,16 kgf.m a 9 000 rpm. Pesa 210 kg
em ordem de marcha e seu tanque tem capacidade para 17,5 litros de combustível.
Conta com o importante freio ABS, que tem funcionamento suave quando entra em
ação, não prejudicando o controle do piloto em situações emergenciais de
frenagem. Chegará em meados de maio, nas cores azul, branca e preta e custará
R$ 36 900.
A GSX-R750 é a “irmã” carenada da
GSR 750. Equipada com motor tetracilíndrico em linha, desenvolve potência de
150 cv a 13 200 rpm e torque de 8,8 kgf.m a 11 200 rpm, pesando 190 kg em ordem
de marcha (20 kg mais leve que a GSR 750). Possui controle de mapas de potência
selecionáveis pelos botões no punho da motocicleta. O amortecedor de direção
conta com ajuste eletrônico, atuando menos em baixas velocidades e mais em alta
velocidade na pista. Oferecida nas cores azul e preta, vem com preço sugerido
de R$ 49 900. O início das vendas está programado para junho.
A GSX 1250FA é uma Sport touring
que conta com motor tetracilíndrico em linha de 1 255 cm³, que desenvolve
potência de 98 cv a 7 500 rpm e torque de 11, 01 kgf.m a 3 700 rpm. O painel
mescla informações em LCD com conta-giros analógico, e o shift-light completa o
espírito esportivo do conjunto, inspirado na família GSX-R. Conta com freio
ABS, para segurar em situações emergenciais os 257 kg em ordem de marcha. A
capacidade do tanque é de 19 litros de combustível. A GSX 1250FA estará
disponível em junho, nas cores preta, branca e azul, com preço sugerido de R$
36 900.
Clique em "fotos" e
confira a galeria de imagens dos cinco lançamentos Suzuki.
Se um dia você estiver na estrada, na segurança de seu carro, e um de nós passar vagarosamente, você verá que seu filho, sentado no banco de trás, de repente virar a cabeça, acenando empolgado, não tente entender seu filho.
Seu filho, com toda sua inocência, vê em nós uma centelha de algo que você nunca reparou!
E o motociclista acenará também, não há nada de errado e você sabe porque…
Anjos na terra se cumprimentam!
Motociclistas, um bando de Grandes e Estranhos caras Felizes em serem Motociclistas!
Prazer, eu sou um Motociclista.
O Rabo Duro Brothers Road agradece a todos o carinho e a consideração. Desejamos a todos 1000 vezes mais. Que esse seja sempre o espirito do Motociclismo Paz, Amor, União e Amizade. Obrigado a todos os nossos mais 56.000 visitantes e aos mais de 108 países pelo apoio e consideração. Um grande abraço