quarta-feira, 18 de abril de 2012

Kawasaki Ninja 250R 2012 : a 1ª da classe






A menor das Ninja é o sonho de consumo de muitos. O belo design, aliado à performance razoável, são seus trunfos. Desde o final de 2008  quando a Kawasaki inicio suas operações no Brasil em 1 º pessoa, a marca conta com uma especie  de "menina dos olhos" em sua linha, responsavel por quase metade de suas vendas desde entao: a esportiva Ninja 250R. Segundo o ranking dos emplacamentos publicado pela Federação Nacional de Distribuicao de Veiculos Automotores - a Fenabrave -, desde sua estreia aqui cesca de 10.500 "ninjinhas" chegaram ás ruas do Brasil, tornando-a indiscutivel lider de seu segmento diante sua unica real concorrente direta, a Kasinski Comet 250R. Não é segredo para ninguem tanto Honda como Dafra estão de olho no cliente desse segmento das pequenas esportivas 250 cc dominado pela Kawasaki: a Honda já anuncio a chegada de sua CBR 250Rm assim como a Dafra já colocou no mercado  sua Roadwin 250, com tecnologia coreana Daelim, novidades estas que tem uma marcante diferença tecnica em relação a Ninjinha e Comet por serem dotadas de motores monocilíndricos e nao bicilíndricos.



Motorizações à parte, o sucesso da Kawasaki Ninja 250R não é apenas um fenômeno local, uma vez que mesmo em mercados exigentes como os EUA e Europa, a carreira da menor das Ninja tem sido muito positiva.






Viva o Design. Não é muito difícil entender a razão do sucesso da Ninja 250R. basta não ser cego para enxergar que é no design que reside o grande apelo dessa moto. A Kawasaki conseguiu fazer uma 250 dotada da proverbial agressividade de suas mais brilhantes superesportivas, como as atuais zx-10R e zx-5R, herdeiras de guerreiras Ninja do passado, cusa estripe se iniciou com 1º das Ninja, a GPZ 900R de 1984. É uma 250 que parece uma moto muito maior, porem a Ninja 250R nao teria sido tao bem recebida se por tras dessa feliz aparencia nao houvesse substancia, se seu comportamento dinamico nao combinasse com o seu visual. A alma da Ninjinha é um competente motor bicilindrico com refrigeracao liquida e comando duplo no cabeçote que acoina quatro válvulas por cilindro capaz de gerar 33cv a 11.000 rpm a 2,24 kgf.m de torque a 8.200 rpm.



O Cambio tem seis marchas e as rodas de liga leve sao de 17 polegadas, calçadas com pneus radiais. Um poderoso disco de freio dianteiro de nada menos que 290 mm de diamentro é mordido por pinça de pistão duplo. Atraz o disco tem 220 mm e ambos sao tipo "wave". O conjunto ciclistico se vale de um chassi tipo diamond de aço, a suspensao diantenira é convencional com tubos de 37mm, e atras reina o sistema Uni-Trak, com monoamortecedor dotado de regulagem na compressao na mola. E tudo isso custa pouco mais de 15 mil reais, o que garantiu à Kawasaki Brasil vender uma media de 400 Ninja/mês nos últimos dois anos. Nada mau.




Cliente da Ninja 250R é aquele tipico motociclista que nao compra uma moto apenas para transporte, mais sim tambem por prazer. Ao lado das ja comentadas qualiade estetidcas desta Kawasaki e de sua aparencia de "motao" há o conjunto tecnico que seduz a muitos. Sem desmerecimento á sua concorrente Kasinski, para aqueles que apreciam uma pilotagem espportiva a Kawasaki é uma moto imbativel, como veremos adiante. Em termos de mercado, qualquer motociclista que queria subir um degrau ao deixar as utilitarias de 125 ou 150 cc, ou até mesmo nakeds como a Yamaha YS 250 Fazer e Honda CB 300R, terá na Kawasaki Ninja 250R seu caminho natural: em sua faixa de preço sao poucas as opçoes, e nenhuma delas tao bela e esportiva, e muito menos dotada d um nome tao lendário quanto "Ninja", concordam?



Na cidade: Torque máximo situado a 8,200 rpm: esse talvez seja o principal defeito da Ninja 250R. Em uso urbano seu piloto não pode ter preguiça de trocar de marca, pois manter o motor sempre esperto e conseguir respostas eficientes, reduzir é preciso, sempre... Outro aspecto ligeiramente incomodo da menor das Kawasaki á venda no Brasil é o limitado raio de esterçamento, o que complica levemente serpentear com ela entre os carros. Porem, ha compensações, e elas surgem através do bom comportamento das suspensões, que mesmo tendo um ajuste mais para o rígido, como convém a uma esportiva, são capazes de copiar com competência as irregularidades e garantir boa estabilidade. A frenagem também é outro pronto a ser destacado na Ninja 250R, tanto pela progressividade como pela potencia do disco dianteiro, cujo manete oferece boa sensibilidade, Esportivo que é não se pode, porem, considerar o conforto em uso urbano algo de excepcional: os semiguidões são baixos e o peso do corpo grava sobre os punhos de maneira importante. Alem disso, o banco não é exatamente uma poltrona, especialmente a porção dedicada ao garupa.



Na estrada: Se o fato de funcionar bem apenas em rotacoes altas chega a incomodar na cidade - lembrando o comportamento um motor dois tempos -, na estrada essa caracteristica mostra o quanto a Ninjinha pode ser uma moto divertida. É quando é possivel extraior o melhor que seu motor tem a oferecer. Esticando a quinta marcha até aproximadamente 11.000 rpm (momento em que o bicilindrico urra alto e feliz), é possivel alcançar a velocidade de 154 km/h reais!



Como se nao bastasse, ela ainda é capax de manter, sem sofrimento, o velocidade media de 135 km/h. Excelente para uma belezinha com apenas 250 cc. Quando  surgem as curvas, mais diversao. Tanto as de medio quanto as de grande raio, a Ninja contorna com certa facilidade, sempre se mostrando estavel e firme em sua trajetoria, o que faz dela uma moto não só facil de pilotar, como tambem segura, E oir fakar en segurança, quando é preciso para, mais uma vez a Ninjinha nao nos decepcionou. Nas frenagens a 100 km/h, ela precisou de 62,5 metros para chetar a total imobilidade. Defeitos? Sim, ela tem. O maior deles talvez seja o painel de instrumento, que nao é só antiquado como imcpleto, sem marcador do nivel de combustivel. A Kawasaki precisa revê-lo com urgencia, pois neste quesito a futura cojncorrencia nada de braçada. O preço de R$ 15.540,00 não é o que podemos chamar de bom mais é acessivel para quem deseje chamar de bom, mas é acessivel para quem deseje ter uma genuina Ninja.





Fonte: revista M.

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