A menor das Ninja é o sonho de consumo de muitos. O belo
design, aliado à performance razoável, são seus trunfos. Desde o final de
2008 quando a Kawasaki inicio suas
operações no Brasil em 1 º pessoa, a marca conta com uma especie de "menina dos olhos" em sua linha,
responsavel por quase metade de suas vendas desde entao: a esportiva Ninja
250R. Segundo o ranking dos emplacamentos publicado pela Federação Nacional de
Distribuicao de Veiculos Automotores - a Fenabrave -, desde sua estreia aqui
cesca de 10.500 "ninjinhas" chegaram ás ruas do Brasil, tornando-a
indiscutivel lider de seu segmento diante sua unica real concorrente direta, a
Kasinski Comet 250R. Não é segredo para ninguem tanto Honda como Dafra estão de
olho no cliente desse segmento das pequenas esportivas 250 cc dominado pela Kawasaki:
a Honda já anuncio a chegada de sua CBR 250Rm assim como a Dafra já colocou no
mercado sua Roadwin 250, com tecnologia
coreana Daelim, novidades estas que tem uma marcante diferença tecnica em
relação a Ninjinha e Comet por serem dotadas de motores monocilíndricos e nao
bicilíndricos.
Motorizações à parte, o sucesso da Kawasaki Ninja 250R não é
apenas um fenômeno local, uma vez que mesmo em mercados exigentes como os EUA e
Europa, a carreira da menor das Ninja tem sido muito positiva.
Viva o Design. Não é muito difícil entender a razão do
sucesso da Ninja 250R. basta não ser cego para enxergar que é no design que
reside o grande apelo dessa moto. A Kawasaki conseguiu fazer uma 250 dotada da
proverbial agressividade de suas mais brilhantes superesportivas, como as
atuais zx-10R e zx-5R, herdeiras de guerreiras Ninja do passado, cusa estripe
se iniciou com 1º das Ninja, a GPZ 900R de 1984. É uma 250 que parece uma moto
muito maior, porem a Ninja 250R nao teria sido tao bem recebida se por tras
dessa feliz aparencia nao houvesse substancia, se seu comportamento dinamico
nao combinasse com o seu visual. A alma da Ninjinha é um competente motor
bicilindrico com refrigeracao liquida e comando duplo no cabeçote que acoina
quatro válvulas por cilindro capaz de gerar 33cv a 11.000 rpm a 2,24 kgf.m de
torque a 8.200 rpm.
O Cambio tem seis marchas e as rodas de liga leve sao de 17
polegadas, calçadas com pneus radiais. Um poderoso disco de freio dianteiro de
nada menos que 290 mm de diamentro é mordido por pinça de pistão duplo. Atraz o
disco tem 220 mm e ambos sao tipo "wave". O conjunto ciclistico se
vale de um chassi tipo diamond de aço, a suspensao diantenira é convencional
com tubos de 37mm, e atras reina o sistema Uni-Trak, com monoamortecedor dotado
de regulagem na compressao na mola. E tudo isso custa pouco mais de 15 mil
reais, o que garantiu à Kawasaki Brasil vender uma media de 400 Ninja/mês nos
últimos dois anos. Nada mau.
Cliente da Ninja 250R é aquele tipico motociclista que nao
compra uma moto apenas para transporte, mais sim tambem por prazer. Ao lado das
ja comentadas qualiade estetidcas desta Kawasaki e de sua aparencia de
"motao" há o conjunto tecnico que seduz a muitos. Sem desmerecimento
á sua concorrente Kasinski, para aqueles que apreciam uma pilotagem espportiva
a Kawasaki é uma moto imbativel, como veremos adiante. Em termos de mercado,
qualquer motociclista que queria subir um degrau ao deixar as utilitarias de 125
ou 150 cc, ou até mesmo nakeds como a Yamaha YS 250 Fazer e Honda CB 300R, terá
na Kawasaki Ninja 250R seu caminho natural: em sua faixa de preço sao poucas as
opçoes, e nenhuma delas tao bela e esportiva, e muito menos dotada d um nome
tao lendário quanto "Ninja", concordam?
Na cidade: Torque máximo situado a 8,200 rpm: esse talvez
seja o principal defeito da Ninja 250R. Em uso urbano seu piloto não pode ter
preguiça de trocar de marca, pois manter o motor sempre esperto e conseguir
respostas eficientes, reduzir é preciso, sempre... Outro aspecto ligeiramente
incomodo da menor das Kawasaki á venda no Brasil é o limitado raio de
esterçamento, o que complica levemente serpentear com ela entre os carros.
Porem, ha compensações, e elas surgem através do bom comportamento das
suspensões, que mesmo tendo um ajuste mais para o rígido, como convém a uma
esportiva, são capazes de copiar com competência as irregularidades e garantir
boa estabilidade. A frenagem também é outro pronto a ser destacado na Ninja 250R,
tanto pela progressividade como pela potencia do disco dianteiro, cujo manete
oferece boa sensibilidade, Esportivo que é não se pode, porem, considerar o
conforto em uso urbano algo de excepcional: os semiguidões são baixos e o peso
do corpo grava sobre os punhos de maneira importante. Alem disso, o banco não é
exatamente uma poltrona, especialmente a porção dedicada ao garupa.
Na estrada: Se o fato de funcionar bem apenas em rotacoes
altas chega a incomodar na cidade - lembrando o comportamento um motor dois
tempos -, na estrada essa caracteristica mostra o quanto a Ninjinha pode ser
uma moto divertida. É quando é possivel extraior o melhor que seu motor tem a
oferecer. Esticando a quinta marcha até aproximadamente 11.000 rpm (momento em
que o bicilindrico urra alto e feliz), é possivel alcançar a velocidade de 154
km/h reais!
Como se nao bastasse, ela ainda é capax de manter, sem
sofrimento, o velocidade media de 135 km/h. Excelente para uma belezinha com
apenas 250 cc. Quando surgem as curvas,
mais diversao. Tanto as de medio quanto as de grande raio, a Ninja contorna com
certa facilidade, sempre se mostrando estavel e firme em sua trajetoria, o que
faz dela uma moto não só facil de pilotar, como tambem segura, E oir fakar en
segurança, quando é preciso para, mais uma vez a Ninjinha nao nos decepcionou.
Nas frenagens a 100 km/h, ela precisou de 62,5 metros para chetar a total
imobilidade. Defeitos? Sim, ela tem. O maior deles talvez seja o painel de
instrumento, que nao é só antiquado como imcpleto, sem marcador do nivel de
combustivel. A Kawasaki precisa revê-lo com urgencia, pois neste quesito a
futura cojncorrencia nada de braçada. O preço de R$ 15.540,00 não é o que
podemos chamar de bom mais é acessivel para quem deseje chamar de bom, mas é
acessivel para quem deseje ter uma genuina Ninja.
Fonte: revista M.
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